Por Ana Marina Martins de Lima/ Ambientedomeio

Estas foram as palavras de Daniel Munduruku formado em Filosofia e Licenciado em História e Psicologia pela USP, presente na abertura do Movimento Cyan promovido pela AmBev Índio da nação mundukuru, cresceu na aldeio construída nos arredores de Belém do Pará e é autor de vários livros sobre a cultura Indígena, Daniel nos contou que quando criança tinha vergonha de ser diferente e seu avô percebendo isso o levou para ouvir a voz do rio, ele sabia que o rio não fala, mas os índios são educados para não desobedecer a palavra dos mais velhos e apreendeu com seu avô a ouvir o rio e a respeitar sua cultura e hoje é feliz sendo índio. O índio é um povo que fala pouco, mas tem atitude tem amorosidade de perceber que a nossa vida esta ligada a ancestralidade ao coração da terra; “ Agente precisa de atitude, precisamos ser companheiros cuidando uns dos outros”.

O professor titular de pós- graduação nas áreas de economia e administração Ladslau Daubor afirmou que é um vergonha uma cidade como São Paulo ter um esgoto a céu aberto referindo-se aos nossos Rios. Nossas várzeas tem asfalto e quando chove ocorre a inundação das casas, os recursos foram mal priorizados, precisamos seguir o modelo do rio CENA, segundo ele o PIB não pode ser utilizado mais como um indicador econômico e para cada R$1,00 gasto em Saneamento Básico há um ganho de R$4,00 em Saúde.
Segundo o Presidente da Ambev João Castro Neves as empresas devem ter mais compromisso com a Sustentabilidade; Sandro Bassili (Gestor Ambiental da AmBev) afirmou que o Sistema de Gestão Ambiental da AmBev já permitiu uma economia de 14 bilhões de litro de água.