Por Ana Marina Martins de Lima
Todos os anos, o Global Risks Report trabalha com especialistas e tomadores de decisão em todo o mundo para identificar e analisar os riscos mais urgentes que enfrentamos. À medida que o ritmo da mudança se acelera e, à medida que as interconexões de riscos se aprofundam, o relatório deste ano destaca a crescente tensão que estamos colocando em muitos dos sistemas globais em que confiamos.
O relatório esta centralizado em quatro áreas: degradação ambiental, violações da cibe segurança, tensões econômicas e tensões geopolíticas. E em uma nova série chamada “Shocks Futuros”, o relatório adverte contra a complacência e destaca a necessidade de se preparar para interrupções repentinas e dramáticas.
O colapso da biodiversidade, eventos extremos, desastres naturais e dificuldade de adaptação ao clima são preocupações citadas no relatório pois são riscos ambientais associados diretamente aos riscos sociais e econômicos; a migração involuntária é um risco social que se transformou em risco econômicos.
A migração involuntária pode ser consequência das alterações climáticas, contudo não se pode desconecta-la as questões econômicas como embargos entre os países.
A fragilidade das cidades vem crescendo junto a medidas políticas que descontinuam investimentos econômicos de crescimento organizado embasado na infraestrutura de saneamento básicos tendo como consequências as doenças.
A poluição do ar e aumento das temperaturas é uma preocupação para os tomadores de decisão.
O relatório de 2018 também apresenta os resultados do Inquérito à Percepção de Riscos Globais, no qual cerca de 1.000 especialistas e tomadores de decisão avaliaram a probabilidade e o impacto de 30 riscos globais ao longo de um horizonte de 10 anos. Neste período de médio prazo, os riscos ambientais e cibernéticos predominam. No entanto, a pesquisa também destaca níveis elevados de preocupação sobre as trajetórias de risco em 2018, particularmente em relação às tensões geopolíticas.
Fonte: Fórum Econômico Mundial