Por Reinaldo Zakalski Silva

Nos últimos tempos, temos acompanhado com alguma perplexidade, notícias sobre escândalos financeiros envolvendo grandes empresas e a participação com a participação de grandes bancos internacionais.
Isso tem levado pessoas e famílias ao mesmo grau de marginalidade de políticos e empresários corruptos envolvidos em algum tipo de fraude ou desvio, apenas porque em algum momento de suas vidas, optaram por constituir sua poupança ou reserva financeira fora do país e para isso, abriram e/ou mantiveram suas contas nestes bancos, hoje sob os holofotes da mídia espalhados pelo mundo.
Isso está acontecendo principalmente pelos seguintes motivos:
O primeiro são as ações que vem sendo tomadas pelos governos dos principais países europeus para coibir seus cidadãos de utilizem os considerados “paraísos fiscais”, como forma de não pagar ou diminuir o pagamento e a incidência dos tributos sobre suas rendas.
O segundo, a criação do FATCA (Foreign Account Tax Compliance Act) lei de combate a evasão fiscal implementada pelo governo dos EUA que entrou em vigor em julho de 2014 e que obriga as instituições financeiras estrangeiras e os governos dos países signatários do acordo, a trocarem informações e movimentações bancárias de seus cidadãos nessas jurisdições.
Por isso minha pergunta. “Não será este o momento de mudar?”
De aproveitar e rever a forma como foram constituídas essas reservas muitas vezes a muito tempo atrás pelos nossos pais ou avós, em momentos e condições completamente diferentes das que vivemos hoje e rever os seus meios e suas formas ?
De aproveitar e promover com a ajuda de profissionais especializados, o “planejamento financeiro aliado ao processo de sucessão familiar” para que a atual geração bem como as que virão a seguir (nossos filhos e netos), possam desfrutar dessa poupança sem o medo e o receio de ver seus nomes e/ou de seus familiares expostos nas páginas policiais.