Rompimento de Mina em área isolada de Maceió

Editado por Ambiente do Meio com informações da Defesa Civil de Maceió e Agência Brasil

Foto: Prefeitura de Maceió

O desastre na capital alagoana foi causado pela exploração de sal-gema em jazidas no subsolo, ao longo de décadas, pela Braskem. O sal-gema é um tipo de sal usado na indústria química.

Falhas graves no processo de mineração causaram instabilidade no solo. Ao menos três bairros da capital alagoana tiveram que ser completamente evacuados em 2020, por causa de tremores de terra que abalaram a estrutura dos imóveis.

Nas últimas semanas, o risco iminente de colapso tem mobilizado autoridades, com afundamento do solo acumulado de mais de 2 metros.

Nota da Defesa Civil

“10/12/2023 às 09:53

A Defesa Civil de Maceió informa que o deslocamento vertical acumulado da mina n° 18 é de 2,35m e a velocidade vertical é de 0,52cm por hora, apresentando um movimento de 12,5cm nas últimas 24h.

O órgão permanece em ALERTA devido ao risco de colapso da mina nº 18, que está na região do antigo campo do CSA, no Mutange.

Por precaução, a recomendação é clara: a população não deve transitar na área desocupada até uma nova atualização da Defesa Civil, enquanto medidas de controle e monitoramento são aplicadas para reduzir o perigo.

A equipe de análise da Defesa Civil ressalta que essas informações são baseadas em dados contínuos, incluindo análises sísmicas.”

Mapa Atualizado da Defesa Civil

Nota da Braskem

“Às 13h15 deste domingo, câmeras que monitoram o entorno da cavidade 18 registraram movimento atípico de água na lagoa Mundaú, no trecho sobre esta cavidade. Toda a área, que vem sendo monitorada nos últimos dias, já estava isolada.  Movimento semelhante ocorreu por volta das 13h45. O sistema de monitoramento de solo captou a movimentação por meio de DGPS instalados na região. As autoridades foram imediatamente comunicadas, e a Braskem segue colaborando com elas.

Mapa divulgado pela Braskem

O Mapa de Linhas de Ações Prioritárias (versão 4), definido pela Defesa Civil de Maceió, denomina as áreas afetadas pela subsidência por letras de A à H e inclui, ainda, a Área 01, que é a de monitoramento.

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