COP30: UNODC destaca integração de respostas de justiça à ação climática

ONU

Reunido na COP30, em Belém, o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) busca destacar sua contribuição para os esforços globais ao abordar as dimensões criminais que enfraquecem as ações de mitigação e adaptação à mudança climática.

Vista aérea da Amazônia com vegetação densa em primeiro plano e a cidade de Belém ao fundo, destacando a interação entre áreas urbanas e florestas.
Vista feita de drone, desde a Ilha do Combu, com a cidade de Belem ao fundo. A Ilha do Combu é a quarta maior ilha das 39 que compõem a região insular da cidade de Belém do Pará. A população local é composta, em geral, por ribeirinhos e as atividades econômicas estão concentradas principalmente no turismo/lazer e no extrativismo. Foto de Alex Ferro/COP30

Crimes que afetam o meio ambiente, como o desmatamento ilegal, os crimes relacionados a minérios e o tráfico de animais silvestres, contribuem diretamente para as emissões de gases de efeito estufa, a perda de biodiversidade e a degradação dos ecossistemas. Esses crimes também comprometem a resiliência de comunidades vulneráveis e indígenas, colocando em risco seus meios de subsistência e sua capacidade de adaptação aos desafios ambientais.

Na COP30, o UNODC coloca a integração das respostas de justiça no centro da ação climática global, reconhecendo que enfrentar os crimes que afetam o meio ambiente e o crime organizado é essencial para avançar na mitigação e adaptação à mudança climática.

A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP30), sediada no Brasil, se destaca pela centralidade da Amazônia e dos territórios indígenas, em meio a uma tripla crise planetária — mudança climática, perda da biodiversidade e poluição — todas agravadas por redes criminosas transnacionais.

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