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Marcada pela diversidade cultural e a presença de militantes de várias organizações sociais, sindicalistas, representantes de etnias indígenas, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, políticos e grupos sociais e sob o som de atabaques africanos foi aberta a nona edição do Fórum Social Mundial.
Representantes das comunidades quilombolas e movimentos negros de Belém e pediram equidade entre os povos do planeta. O babalorixá Edson Catendé falou que os terreiros são vítima de intolerância religiosa e jovens negros são assassinados
Belém ficou literalmente parada ,o trajeto de menos de 20 quilômetros entre o aeroporto e a Universidade Federal do Pará (UFPA), umas das sedes de atividades do fórum, que geralmente é feito em 30 minutos, na manhã de hoje chegou a levar 2h30 para ser percorrido. O maior ponto de congestionamento é a Avenida Perimetral, principal acesso à UFPA e à Universidade Federal Rural da Amazônia.
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
Aconteceu um protesto organizado pela Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab). Sixto Alverca Cruz, do Peru, membro de uma entidade que luta contra as mineradoras no Peru, veio ao Fórum reclamar da intervenção de empresas chinesas de mineração na região em que ele vive, no norte do país e cerca de 1.200 índios fizeram no fim da manhã de hoje (27) uma faixa-humana em defesa da Amazônia. Indígenas do Brasil, Peru, da Bolívia, Colômbia, Venezuela, Guatemala e de outros países das Américas Latina e Central posicionaram-se para escrever a frase “Salve a Amazônia”. A imagem foi filmada e fotografada do alto por equipes em helicópteros que sobrevoavam o local da manifestação, que ocorreu na Universidade Federal Rural da Amazônia. Dionito José de Souza, da etnia macuxi, morador da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima falou sobre a união dos povos indígenas : “O que nos une são os problemas, sejam eles grandes ou pequenos. Nós que temos o mesmo cheiro, uma alma do mesmo povo, temos que nos defender. O que não é bom para mim, o outro não vai apoiar, a gente precisa se unir”.