Por Ana Marina Martins de Lima/ Ambientedomeio
A cidade de São Paulo por ser a mais rica do país deveria ser o modelo para o Desenvolvimento sustentável destes pais, no entanto não é o que vemos e vivemos a cada dia.
Temos nesta cidade muitos problemas em relação ao transporte coletivo, descarte do lixo, saúde pública e saneamento básico por exemplo.
O transporte coletivo é um entrave na vida das pessoas que ocupam esta cidade, alguns perdem o emprego por causa de atrasos, outros oportunidades de evolução em sua carreira.
Em São Paulo temos mais de dez problemas técnicos no Metro e no trem, embora os dados oficiais sejam menores, nós usuários sabemos, por exemplo, que os problemas técnicos ocorrem pontualmente no período da manha entre 7 e 9 horas, a entre 11 e 13hs e no período das 04h30minhs as 19h00minhs, mas infelizmente os gestores de transporte ainda não perceberam este fato; o próprio presidente do metro admitiu em entrevista que o metro possui um índice de falhas dentro dos padrões mundiais, quando deveria possuir um índice de qualidade.
Quanto ao descarte de lixo, a coleta seletiva simplesmente quando existente perde sua eficácia, pois quando o “lixo” chega ao aterro é descartado todo misturado. Talvez ainda não tenham percebido que pelo menos uma vez ao mês um depósito de material reciclado pega fogo ocasionando a poluição do ar e consequentemente afetam a saúde da população.
O Saneamento básico é inexistente em parte da cidade a própria Companhia de Saneamento admite isso.
O fato é que hoje a maioria de pacientes com problemas respiratórios são as crianças menores que ainda não possuem seu sistema imune formado.
Com relação à proteção do meio ambiente o que dizer de uma secretaria que não tem gente suficiente para auxiliar nas podas regulares, permitindo assim uma falha no gerenciamento, quantas vezes neste ano vimos notícias referentes à queda de arvores de grande porte e a poda irregular de arvores em extinção realizada por terceiros ligados a administração pública.
O que dizer de um sistema que multa um condomínio popular em um valor exorbitante de R$260.000,00 por uma poda irregular ocasionado por um sistema inexistente de orientação á população.
Enfim não adianta distribuir sementes e plantas de arvores de grande porte para população sem dar orientação de onde estas podem ser plantadas, melhorias poderiam ser feitas com o plantio de espécies de pequeno porte.
Nossos rios ainda são esgotos a céu aberto, portanto infelizmente ainda não podemos definir o Desenvolvimento Sustentável baseando-se nas políticas públicas existentes nesta grande metrópole.