Por Jaime Gesisky
Durante a Rio+20, Fórum Amazônia Sustentável promove série de debates sobre a região amazônica
Os eventos serão no teatro Maria Clara Machado e abertos ao público.
De 18 a 23 de junho, o Fórum Amazônia Sustentável reunirá seus principais parceiros institucionais durante a Rio + 20 para uma série de debates que ajudarão o Brasil a entender melhor a complexa realidade amazônica. Todos os debates, painéis e mesas-redondas serão no Teatro Maria Clara Machado, por meio de uma parceria com a prefeitura e Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro. Programação: www.forumamazoniasustentavel.org.br/rio20
O extenso programa tem o objetivo de oferecer ao público o mais completo panorama da situação amazônica do ponto de vista científico, social, político, econômico e cultural. Ao todo, serão 20 eventos que reunirão cerca de 60 palestrantes, painelistas, líderes comunitários e especialistas das diversas áreas do conhecimento.
Dessa maneira, o Fórum espera contribuir para projetar um futuro para a Amazônia e seus povos que possa incluir vários saberes na construção de uma sustentabilidade possível, factível e realizável.
“Por seu papel fundamental na manutenção de serviços ambientais vitais para o Brasil e o mundo, tais como água, clima, regime hídrico, plantas medicinais, alimentos, entre outros, a Amazônia requer uma abordagem especial, múltipla e lastreada em experiências concretas”, diz Adriana Ramos, da Comissão Executiva do Fórum Amazônia Sustentável e representante do movimento socioambiental.
Segundo ela, a alta biodiversidade da região, as diferentes etnias e os processos de ocupação e exploração econômica da Amazônia precisam ser vistos da maneira mais ampla possível para que o lugar da região no projeto brasileiro de desenvolvimento esteja além do simples fornecedor de commodities.
“A Amazônia precisa estar integrada ao resto do país e ao mundo em uma perspectiva de sustentabilidade e é disso que governos e sociedade civil devem fazer durante a Rio+20. O papel do Fórum Amazônia é ajudar a consolidar e informar o debate internacional”, avalia Adriana Ramos.