Por: Ana Marina Martins de Lima
Hoje 7 de abril e mais uma ida para o trabalho observo muitas pessoas nas ruas: filas nos bancos e comércio aberto.
Muitas pessoas utilizaram o dia de hoje para fazer compra de comida; arrumar o carro; ir ao salão de beleza e pagar as contas.
Trens, metrô e ônibus lotados a maioria das pessoas sem máscaras.

Foto: Ana Marina Martins de Lima
Tudo ocorre na Cidade de São Paulo, mas com certeza se repetiu em outras partes do Brasil e do Mundo.
Isso simplesmente acontece quando não há harmonia na comunicação dos atores envolvidos em saúde pública e ausência de colaboração da população; empregados e patrões.
A responsabilidade é de todos, contudo é necessário bom senso de todos e seguimento dos direcionamentos da Organização Mundial da Saúde.

Quando você decreta neste momento que uma cidade onde há poucos casos pode retornar a uma VIDA NORMAL uma das consequências pode ser a MIGRAÇÃO de pessoas um TURISMO não controlado levando-se na bagagem o VÍRUS.
Segundo a OMS não devemos “ABAIXAR A GUARDA”; devemos seguir a orientação de profissionais da saúde e nós esperamos que estes sigam a orientação da OMS e que os nossos líderes em governança façam exatamente isso.
Nós por consequência devemos manter a calma e paciência a estratégia é demorada pois os profissionais de saúde em primeiro lugar devem ser submetidos aos testes, os profissionais de segurança, profissionais de comunicação e toda a população em áreas de risco conforme o direcionamento da epidemiologia com base em números atualizados de pessoas afetadas e de respostas positivas aos tratamentos enquanto não temos a VACINA.

Os laboratórios que realizam testes para diagnósticos são da rede publica e privada. Laboratórios da rede privada necessitam de autorização para realização de testes; alguns testes disponíveis no mercado necessitam de validação – possuir qualidade para que o resultado seja confiável e os resultados são enviados para as equipes de epidemiologia.
No Brasil segundo informação do Ministério da Saúde os casos são notificados pelos estados, a prefeitura registra o caso para o estado e o estado envia para o Ministério.
Mesmo utilizando-se máscaras segundo a OMS é necessário que a população como um todo colabore e os países de todo o mundo mantenham o isolamento “quarentena” até que o máximo de pessoas sejam testadas.