O  júri de pré-seleção do XII Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA) começou esta semana a avaliação dos filmes inscritos  e tem muito trabalho pela frente. Estão participando 548 filmes,   112  em longa-metragem, 185 em média e 251 curtas. Ou seja, os jurados precisarão assistir a mais de 392 horas de filmes, tarefa que deve ser cumprida em um mês, exigindo total dedicação.  

 Participam do júri de pré-seleção o escritor Luís Araújo, o psicanalista Roberto Mello, o cineasta Kin-Ir-Sem, representando a Associação Goiana de Criadores de Vídeo (AGCV), Luiz Araújo Mundim, representando a Associação Brasileira de Documentaristas de Goiás (ABD-Go) e a professora da PUC-Goiás, Maria Aparecida Borges.

 Prestígio mundial

 Dos 548 filmes inscritos ao XII FICA, 346 são produções estrangeiras, realizadas por cineastas de 67 países. O número recorde confirma mais uma vez o prestígio mundial do festival.  Depois do Brasil, que tem 202 obras inscritas, a França é o país com maior número de filmes concorrendo, 46. Em terceiro lugar vem os EUA, com 44 filmes, seguido pela Alemanha, com 37.

 No Brasil, São Paulo é o estado com o maior número de inscrições (41), seguido por Goiás (38), Rio de Janeiro (30) e Minas Gerais (20). Na América Latina, o FICA, realizado anualmente na Cidade de Goiás,  é o festival de cinema ambiental que oferece a maior premiação, um total de R$ 240 mil. A edição deste ano está marcada para o período de 8 a 13 de junho.