
Por ONUBr
O Sistema das Nações Unidas no Brasil divulgou, nesta quinta-feira (15/03) uma nota sobre o assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco pedindo rigor na investigação do caso.
Confira a íntegra:
“As Nações Unidas no Brasil manifestam consternação com o assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL), na noite desta quarta-feira, 14 de março. Ela foi uma das principais vozes em defesa dos direitos humanos na cidade. Desenvolvia plataforma política relacionada ao enfrentamento do racismo e das desigualdades de gênero e pela eliminação da violência, sobretudo nas periferias e favelas do Rio.
Quinta vereadora mais votada nas eleições municipais de 2016, Marielle era um dos marcos da renovação da participação política das mulheres, diferenciando-se pelo caráter progressista em assuntos sociais no contexto da responsabilidade do Poder Legislativo local.
O Sistema das Nações Unidas no Brasil expressa solidariedade aos familiares e amigos da vereadora e do motorista Anderson Pedro Gomes. Tem expectativa de rigor na investigação do caso e breve elucidação dos fatos pelas autoridades, aguardando a responsabilização da autoria do crime.”
Leia a nota na íntegra do O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH)
“Condenamos o profundamente chocante assassinato no Brasil da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco e de seu motorista. Marielle foi uma reconhecida defensora dos direitos humanos que atuava contra a violência policial e pelos direitos das mulheres e das pessoas afrodescendentes, principalmente nas áreas pobres.
Entendemos que as autoridades se comprometeram a realizar uma completa investigação dos assassinatos ocorridos no Rio de Janeiro na quarta-feira à noite. Apelamos para que essa investigação seja feita o quanto antes, e que ela seja minuciosa, transparente e independente para que possa ser vista com credibilidade. Os maiores esforços devem ser feitos para identificar os responsáveis e levá-los perante os tribunais.
ACNUDH
Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos”
