
Por Agência Fiocruz
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) irá produzir 11 milhões de testes moleculares para o Ministério da Saúde (MS) até o mês de setembro. O fornecimento de testes foi iniciado pela Fundação em 4 de março. O primeiro acordo teve como objetivo produzir 25 mil testes para Sars-CoV-2, com a finalidade de serem utilizados nos Centros Nacionais de Influenza (Instituto Oswaldo Cruz – IOC/Fiocruz, Instituto Adolfo Lutz e Instituto Evandro Chagas).
Ainda no mês de março, com o aumento do número de casos associados à pandemia no Brasil e no mundo, houve a necessidade de ampliar a produção e, até o dia 28, já haviam sido entregues cerca de 60 mil testes.
Após a recomendação de realização de testagem em massa pela Organização Mundial de Saúde (OMS), foi negociada uma produção adicional de 1 milhão de testes, com meta de 30 mil testes por dia. Um desafio importante associado a essa escalada foi ampliar a produção em curto espaço de tempo e em um cenário em que a cadeia internacional de logística apresentou limitações e houve aumento significativo da demanda global para aquisições e recebimento de insumos.
Com a expansão na capacidade produtiva, a Fiocruz passará de uma produção de cerca de 60 mil testes no mês de março para 1,2 milhão de testes em abril e 2,4 milhões em maio. De junho a setembro, serão produzidos 2 milhões de testes por mês, totalizando, desde o início do fornecimento, uma entrega de 11 milhões de testes moleculares ao Ministério da Saúde.
O Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) foi nomeado Laboratório de Referência da Organização Mundial da Saúde (OMS) para Covid-19 nas Américas. A partir da formalização do acordo entre a OMS e a Fiocruz, a unidade passa a realizar testes confirmatórios da doença na região, além de integrar a rede de especialistas em laboratório da entidade para a Covid-19.
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